Tratamentos

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No caso de diagnóstico de alergia alimentar, o único tratamento é a exclusão do(s) alimento(s) que causa(m) alergia. e, para evitar impacto negativo na saúde, recomenda-se o acompanhamento com nutricionista.

Como regra, a orientação é de não consumir nada que contenha ou que possa conter o alimento alergênico. No caso de alimento industrializado, o rótulo trará o alerta CONTÉM, se o alimento for de um dos 8 principais grupos de alimentos alergênicos, ou PODE CONTER, caso não seja um ingrediente, mas possa estar presente em razão do processo de produção.

No caso de aleitamento materno, a mãe que amamenta deve ser orientada pelo profissional de saúde sobre se há ou não a necessidade de dieta. Em todos os casos, a amamentação deve ser mantida e estimulada, sendo recomendável que a mãe faça um diário alimentar . Na impossibilidade de amamentação, deve haver orientação adequada de fórmula hipoalergênica apropriada, feita pelo médico que acompanha o bebê, não sendo indicadas as bebidas vegetais.

Se o diagnóstico for feito em bebês pequenos, ao completarem 6 meses, a introdução alimentar deve acontecer com acompanhamento e orientação de médico e nutricionista. Não há razão para ter medo de oferecer os alimentos que a família consome: o(s) único(s) alimento(s) que não deve(m) ser oferecido é aquele que sabidamente causa(m) reações.

 

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Em alguns casos, o bebê pode apresentar maior dificuldade para aceitar a alimentação, com episódios de ânsia ou recusa alimentar. Nestas situações, alguns médicos costumam encaminhar o paciente para um profissional de fonoaudiologia, que poderá ajudar a identificar qual a razão das ânsias e/ou recusa alimentar.

Junto com o diagnóstico, o médico deve orientar a família em relação à medicação que poderá ser usada em caso de reações. No caso de risco de reações graves, o médico deverá conversar com o paciente/família sobre a importância de se ter, sempre em mãos, a medicação para emergência e o plano de ação.

 

Para a maioria dos alimentos que causam alergia alimentar em crianças existe a tendência de que haja a aquisição de tolerância espontânea ao alimento. Isso é, passado um tempo (que varia dependendo da pessoa e do tipo de alergia), a pessoa pode adquirir tolerância oral, quando ela deixa de reagir ao alimento que antes lhe causava reações. Por isso, é importante a realização periódica do teste de provocação oral.

Em casos de crianças mediadas por IgE que não alcançam a tolerância até os 5 anos de idade e que possuem pouca chance de a tolerância acontecer espontaneamente, alguns tratamentos ativos podem ser sugeridos pelo médico como a dessensibilização (que pode ser feita com o próprio alimento ou com o protocolo baked).

Antes de iniciar estes tratamentos, é importante conversar com o médico sobre riscos/benefícios e pedir orientações sobre como fazer após o tratamento, ou seja, sobre a manutenção da tolerância, que dependerá do consumo contínuo (muitas vezes, diário e talvez por toda a vida) de uma dada quantidade do alimento.

Recomenda-se que o paciente ou a sua família conversem com outras pessoas que estejam em tratamento, seja durante o tratamento, seja na fase de manutenção.

O que é?

Como nem sempre a tolerância oral chega naturalmente, em alguns casos específicos (alergias mediadas graves e após os 5 anos), o médico poderá sugerir tratamento chamado de dessensibilização (imunoterapia oral), seja por meio da oferta de pequenas doses do alimento, seja pelo o consumo de alimentos preparados de uma maneira especial (baked).

No Brasil, estes tratamentos estão disponíveis em alguns centros médicos para alérgicos a leite e a ovo. É preciso ter muita cautela na escolha do médico e do local em que os tratamentos irão acontecer, que deve ter estrutura própria para atendimento em caso de urgência. E recomenda-se que o alérgico tenha a caneta de adrenalina.

Etapas:

Após cuidadosa avaliação da sensibilidade do paciente (normalmente se faz exames para ajudar, como o prick e dosagem de IgE), o médico lhe oferece pequenas doses do alimento alergênico para tentar fazer com que o seu organismo passe a tolerar aquele alimento. Normalmente é feito com o alimento in natura, ou seja, sem qualquer tipo de processamento.

Em alguns casos, o tratamento pode ser indicado na forma conhecida como protocolo baked, que é possível de ser utilizada no caso de alguns alimentos, como leite e ovo, que contêm proteínas que são “quebradas” (desnaturadas) com o calor. A receita é preparada em conjunto com outros ingredientes e assada por um dado período, que deve ser indicado pelo médico. Alguns alérgicos a leite e/ou ovo são capazes de consumir alimentos preparados desta maneira, o que tende a ampliar a dieta da pessoa. Apenas o médico pode avaliar como e quando esse tipo de introdução pode ser feita, que deverá orientar detalhadamente em relação aos ingredientes (e quantidades) e modo de preparo (tempo e temperatura para assar a receita) para que não haja reações alérgicas indesejadas, além da quantidade e de quantas vezes deverá consumir o baked durante a semana ao longo do tratamento.

O que pode ajudar?

O tratamento ativo de dessensibilização/baked traz uma série de emoções novas: oferecer/consumir alimento antes proibido, entender os novos limites, lidar com o receio de reações e até mesmo com algumas que acontecem ao longo do tratamento. Por isso, é recomendável ter acompanhamento psicológico nesta etapa para poder lidar da melhor maneira possível.

No período de manutenção da dose, a ajuda de um nutricionista pode ser muito bem-vinda, pois ajudará a pensar em maneiras diversas de oferecer o alimento, respeitadas a porção tolerada e a dose necessária.

 

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